Estivemos no programa da
Sara Bodowsky (@SaraBodowsky)
dia 03 de fevereiro, na Rádio Gaúcha.
Falando em Fobias,
como não falar de At?
O filósofo Roberto Azambuja e a médica e psicoterapeuta Cínthya Verri debatem os medos e as fobias. Eles explicam como superá-las quando se tornam doença e esclarecem as dúvidas mais comuns, além de deixar dicas de como lidar com a ansiedade.
Confira o programa da dulcíssima @SaraBodowsky
Aqui, a dica de leitura dada no programa:
De Allen Shawn, Bem Que Eu Queria Ir, Notas de uma vida fóbica.
Alguns trechos:
Em geral, o agorafóbico sofre de uma culpa terrível por todas as ocasiões e oportunidades perdidas ou estragadas por suas reações e pelas ausências ou partidas inexplicadas que feriram suas relações.
No que se refere à confrontação dos riscos normais da vida, há decerto muita verdade no velho conselho de voltarmos imediatamente a montar o cavalo que nos derrubou. Uma experiência que rapidamente contradiz um trauma pode ajudar o cérebro a se curar com ainda mais velocidade.
[Segundo Freud] as carícias que recebemos quando bebês e continuamos a buscar em formas mais maduras quando crescemos podem nos ajudar a sobreviver. (Mais recentemente, o psicanalista francês Didier Anzieu escreveu sobre o "eu-pele" (le moi-peau) e a importância de sermos acariciados, dizendo que o afeto físico é um reforço essencial do "eu".)
Quando hábitos de evitação e ansiedade persistem por muito tempo, eles se tornam parte de você, como a dor crônica. O cérebro se acostuma às conexões, e elas se consolidam. O impressionante, no entanto, é que mesmo o cérebro adulto pode construir conexões completamente novas. As antigas podem se desfazer - se a pessoa estiver pronta a desfazê-las - e por fim, com muito trabalho, podem ser substituídas.
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