Mostrando postagens com marcador Roberto Milman Azambuja. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Roberto Milman Azambuja. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Terapia da Vida Presente

Arte de Philip Guston

A Casa do Beto abre inscrições para um novo grupo terapêutico: Terapia da Vida Presente.

São dez vagas para abordar problemas particulares, conflitos familiares e dificuldades no ambiente de trabalho. A partir de conversas e exercícios, o objetivo é procurar que cada um compreenda, aceite e potencialize criativamente o próprio temperamento.

Graduado em Filosofia pela UFRGS, com formação em Psicoterapia, Roberto Azambuja atua como professor do curso de Acompanhante Terapêutico da Clínica Verri. Nos encontros, fará o papel de analista da turma, quem conduz os debates propondo uma interação entre diferentes áreas de conhecimento como literatura, cinema, filosofia e psicologia.

A terapia acontece sempre às quartas, das 19h30 às 21h, na Rua Garilbaldi, 1225/202.

Os interessados devem agendar entrevista para seleção.

Investimento: R$120,00 mensais.

Contato: roberto_azambuja@hotmail.com ou 91913679

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Por que o Acompanhante Terapêutico?


Na estrada, foto de Vicente Carpinejar


É comum entre as pessoas que fazem a Clínica Peripatética (a clínica em movimento) dizer que é preciso sair do consultório e caminhar para que ocorra a desterritorialização, que é um nome bem complicado.

Nome complicado, mas simples de compreender.

Desterritorializar é tirar do lugar seguro, já engessado, e ir até outro lugar. Sair para que a pessoa possa ver a si mesma desde um outro território.
Sair para se re-conhecer

Cada vez que mudamos de cidade nos vemos diferentes, capazes de novas coisas e incapazes de tantas outras.

Todos nós que fizemos uma viagem a outro país, ou conhecemos alguém que fez, sabemos quão diferente sentimos a nós mesmos quando estamos longe de casa.
Pois bem, fazer uma Clínica Peripatética ou um Acompanhamento Terapêutico nas ruas é sair de casa.

O mais importante é que esta saída não tem como intuito movimentar só o paciente - é mais que tudo uma tentativa de desterritorializar toda a análise, que por vezes encontra-se paralisada, presa com uma estaca no mesmo lugar.

Por isso o Acompanhante Terapêutico é um terapeuta que vem complementar o processo de cura. Ele vai ser aquele que vem de fora, o estrangeiro que ajuda a chegar até um outro lugar.