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quarta-feira, 20 de junho de 2012

CINETERAPIA EXIBE MARCO DA CONTRA CULTURA



Sessão gratuita de "Sem Destino" ocorre na segunda (25/6), às 20h, seguida de debate com o cineasta Paulo Nascimento.

Para os adoradores de road movie, o Cineterapia apresenta o clássico "Sem Destino", marco da geração Woodstock, referência da contracultura. Descreve as diabruras de dois viajantes pelo sul e sudoeste dos Estados Unidos, desprovido de endereço, buscando a liberdade, atentos ao inesperado e sempre sob o efeito das drogas, sexo e acordes nervosos da guitarra de Jimi Hendrix.

A Revista Time elegeu a obra como uma das dez mais importantes dos anos 60. Além disso, o filme foi indicado para o Oscar de Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante em 1969 e arrebatou a Palma de Ouro de Melhor Filme de Diretor Estreante (Dennis Hopper), em Cannes.
Com atuações soberbas de Jack Nicholson, Peter Fonda e Dennis Hopper, Easy Rider oferece o adicional de uma trilha sonora vigorosa e roqueira. "Born To Be Wild", canção da banda canadense Steppenwolf, tornou-se o hino dos motoqueiros de todo o mundo. A dupla aventureira, Wyatt (Fonda) e Billy (Hopper) ainda lançou a moda do protesto, da roupa como transgressão política. Wyatt vestia-se de bandeira americana enquanto Billy trajava calças e camisa ao estilo dos nativos americanos.

A exibição tem entrada franca e acontece na segunda (25/6), às 20h, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424 — Centro), em Porto Alegre.

O convidado para debater o filme é o cineasta gaúcho Paulo Nascimento, roteirista da Rede Globo, autor dos curtas "O chapéu" (1996) e "Dedos de pianista", e dos longas "Diário de um novo mundo (2005), lançado no Festival de Gramado, onde ganhou os prêmios de melhor roteiro e melhor filme pelo público" e "Valsa para Bruno Stein" (2007), que conquistou o Kikito de melhor atriz para Ingra Liberato.

Em sua 22ª edição e terceiro ano consecutivo, o projeto disponibiliza clássicos que estudam novas formas de desenvolver a sensibilidade e possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos. Já participaram do evento nomes como Fabrício Carpinejar, Frank Jorge, Tatata Pimentel, Jorge Furtado, Humberto Gessinger, entre outros. A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.

Reservas de ingressos deverão ser feitas por e-mail pelo atendimento@clinicaverri.com.br

sábado, 26 de maio de 2012

Cineterapia debate com cineasta Gerbase.



Haverá sessão gratuita do documentário O nome dela é Sabine (Elle sapelle Sabine, 2007)

Confissão à flor da pele. O Cineterapia exibe o emocionante documentário francês “Elle sapelle Sabine” (2007), um clássico da saúde afetiva e mental. A atriz Sandrine Bonnaire descreve a história da irmã autista Sabine, por meio de filmes caseiros feitos ao longo de 25 anos. Sandrine testemunha o momento atual de Sabine que, depois de uma estadia infeliz em um hospital psiquiátrico, passa a viver com a família, em uma casa afastada, na região de Charente, onde reencontra a felicidade.

Carlos Gerbase


A exibição tem entrada franca e acontece na segunda (28/5), às 20h, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424 — Centro), em Porto Alegre.

O convidado especial para debater o filme é Carlos Gerbase, diretor da produtora Prana, cineasta, professor de cinema na PUCRS, escritor e músico, tendo sido membro da banda Replicantes como vocalista e baterista.

O realizador gaúcho de “Tolerância” e “Sal de Prata” escolheu "O nome dela é Sabine" pela sua denúncia poética, retrato da penúria cruel e despreparo de funcionários em instituições especializadas de atendimento psiquiátrico.

Em sua 21ª edição e terceiro ano consecutivo, o projeto disponibiliza clássicos que estudam novas formas de desenvolver a sensibilidade e possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos. Já participaram do evento nomes como Fabrício Carpinejar, Frank Jorge, Tatata Pimentel, Jorge Furtado, entre outros. A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.

Reservas de ingressos deverão ser feitas por e-mail pelo atendimento@clinicaverri.com.br

quinta-feira, 19 de abril de 2012

BRILHO ETERNO COM ENTRADA FRANCA NO CINETERAPIA


Filme com Jim Carrey e Kate Winslet será exibido no Cinebancários na segunda (23/4)

Uma personalidade escolhe seu filme predileto e debate com público os motivos de sua preferência. Essa é a proposta de sucesso do Cineterapia, que chega a sua 20ª edição em três anos de atividades.

A convidada é a radialista Kátia Suman, apresentadora da Ipanema FM, grife do rádio gaúcho há 25 anos, diretora da Rádio Elétrica (emissora inteiramente digital), idealizadora e capitã do Sarau Elétrico. Ela optou pelo cult romântico “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" (2004), dirigido pelo francês Michel Gondry, vencedor do Oscar de Roteiro Adaptado.

Com entrada franca, a sessão acontece na segunda (23/04) , às 20h, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424 — Centro), em Porto Alegre.

A partir de história de Charlie Kaufman, a obra traz a tentativa desesperada de um casal, interpretado por Jim Carrey (Joel) e Kate Winslet (Clementine), de se livrar da dependência e do sofrimento da separação. Eles procuram um tratamento experimental que apaga as vivências do relacionamento e faz com que não persista nenhuma prova de qualquer convivência. Mas Joel acaba desistindo de esquecer Clementine e começa a encaixá-la em seu passado mais remoto.

O projeto disponibiliza clássicos que abordam a saúde afetiva e possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos. Já participaram do evento nomes como Fabrício Carpinejar, Frank Jorge, Tatata Pimentel, Jorge Furtado, Humberto Gessinger, Thedy Correa, entre outros.

A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.

Reservas de ingressos deverão ser feitas por e-mail pelo atendimento@clinicaverri.com.br ou pelo telefone 51 3022-4444


CINETERAPIA

Toda última segunda feira do mês

Um convidado extraordinário

Um filme inteligente

Com entrada franca

sexta-feira, 23 de março de 2012

CINETERAPIA EXIBE TÁXI DRIVER





O clássico de Martin Scorcese será comentado pelo músico Arthur de Faria na segunda (26/3)

Arthur de Faria não é uma banda, é um festival de música. Toca piano, acordeom, kalimba e instrumentos de brinquedo, autor dos CDs envolventes e bem humorados Música pra Ouvir Sentado e Música para Bater Pezinho, um dos maiores articuladores da integração gaúcha-portenha.

Mas o Cineterapia apresenta uma nova faceta do artista: o comentarista de filmes.

E a obra não poderia ter maior sentido na história do cinema: Táxi Driver, de Martin Scorcese, Palma de Ouro em Cannes em 1976, retrato cru e violento da Nova Iorque dos anos 70, considerado um dos maiores filmes americanos de todos os tempos pelo realismo das interpretações de Robert De Niro e Jodie Foster.

A exibição tem entrada franca e acontece na segunda (26/3), às 20h, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424 — Centro), em Porto Alegre.

No enredo, Travis Bickle (De Niro) é um jovem veterano do Vietnã, que volta para as ruas trabalhando como motorista de táxi. Seu caminho se cruza com a jovem prostituta Iris (Jodie Foster), de apenas 12 anos. A menina explorada por cruel cafetão torna-se centro de sua indignação pela falta de moralidade e de sentido da vida.

Em sua 18ª edição e seu terceiro ano consecutivo, o projeto disponibiliza clássicos que abordam a saúde afetiva e possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos. Já participaram do evento nomes como Thedy Correa, Fabrício Carpinejar, Frank Jorge, Tatata Pimentel, Jorge Furtado, Humberto Gessinger, entre outros.

A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.

Reservas de ingressos deverão ser feitas pelo telefone 51 324444 ou pelo e-mail pelo atendimento@clinicaverri.com.br

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CINETERAPIA volta com força total.

CINETERAPIA EXIBE CLÁSSICO DE HEPBURN



Nico Nicolaiewsky comenta "My Fair Lady" em sessão especial com entrada franca na segunda (27/2), às 18h e 30min

Em seu terceiro ano consecutivo, Cineterapia abre a temporada com a exibição de um dos clássicos sentimentais do cinema americano: My Fair Lady, musical dirigido por George Cukor e baseado na peça teatral Pigmalião, de George Bernard Shaw.

A exibição tem entrada franca e acontece na segunda (27/2), em horário especial: às 18h e 30min, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424 — Centro), em Porto Alegre.

O filme é uma escolha do músico e compositor Nico Nicolaiewsky, um romântico confesso, autor do CD "Onde está o Amor" e de valsas e canções líricas que viraram trilha do longa Amores, de Domingos de Oliveira. O famoso intérprete da comédia musical Tangos e Tragédias participa de debate logo após a exibição da obra.

Na abertura da temporada do evento, a sessão terá um clima retrô especial, com vendedor de balas, roupas de época e projeção da película de 170 minutos com intervalo de dez minutos.

My Fair Lady arrebatou oito Oscar em 1965 — melhor filme, melhor diretor, melhor ator (Rex Harrison), melhor direção de arte, melhor fotografia colorida, melhor figurino colorido, melhor trilha sonora e melhor som - e reafirmou Audrey Hepburn como o rosto mais emblemático de Hollywood para interpretar os sonhos de Cinderela e de ascensão de classe. Semelhante à trama de Bonequinha de Luxo, onde uma prostituta de luxo pretende ser atriz, Hepburn é uma simples vendedora de flores convertida numa dama da alta sociedade, num espaço de seis meses, adotada pelo professor de fonética Henry Higgins

Em sua 17ª edição, o projeto disponibiliza clássicos que abordam a saúde afetiva e possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos. Já participaram do evento nomes como Fabrício Carpinejar, Frank Jorge, Tatata Pimentel, Jorge Furtado, entre outros. A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.

Reservas de ingressos deverão ser feitas por e-mail pelo atendimento@clinicaverri.com.br

domingo, 12 de setembro de 2010

CINETERAPIA: Jorge Furtado e Woody Allen - Epílogo




Trinta de agosto de 2010: o Cineterapia chegou a 7ª edição. A casa estava cheia. Mais de cem pessoas se espalharam pelas cadeiras, escadas e corredores do Cinebancários. Alguns toparam assistir de pé, ninguém queria perder o espetáculo.

E não foi para menos, já que tivemos o encontro de dois grandes cineastas. Na tela Woody Allen, com Annie Hall (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa); no palco, Jorge Furtado.



Furtado chamou a atenção do público para a filosofia que reside nos filmes de Allen: onde impera o humor aparece uma refinada forma de filosofar. Não é só o texto que aborda a vida humana, mas o próprio humor já mostra uma perspectiva de vida.

Essa atmosfera prende o espectador ao filme, que fica vidrado ao fluxo de piadas.



O convidado também nos falou da força que tem uma obra de arte como Annie Hall: é impossível sair da sessão sem ser modificado, e não há palavras para explicar o que mudou em nós. Nietzsche foi trazido para o debate, com sua ideia que falar da coisa já é diminuí-la.

Furtado comparou esta produção brilhante de 1977 com a produção atual do cinema americano. Para ele houve uma visível queda no potencial criativo. Lembrou da própria expectativa quando sabia que ia sair um novo filme de um grande diretor. (quais eram os diretores mesmo???)

Para ele esta atual escassez de criatividade foi gerada, em grande parte, pelo moralismo que tomou conta de Hollywood. A falta de liberdade aprisiona a reflexão. Por isso, para o cineasta, a melhor da produção americana atual são os filmes infantis.



Por fim nosso convidado discorreu sobre as mídias alternativas, que escapam deste moralismo. A internet, com seu arsenal: blogs, youtube, vlogs, permite uma liberdade de acesso a todo tipo de informação e material.

>>Conheça o Blog do Jorge Furtado
http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado

quinta-feira, 22 de julho de 2010

CINETERAPIA EXIBE MORTE EM VENEZA

Segunda-feira, 26/07/2010 às 20h
Cinebancários - Gen. Câmara, 424
Debate com Tatata Pimentel
Mediação Cínthya Verri e Roberto Azambuja
ENTRADA FRANCA


Tatata Pimentel participa do debate sobre velhice e homoafetividade

Um filme que é um encontro de gênios: o cineasta Luchino Visconti na direção, Gustav Mahler na música e texto de Thomas Mann.

Com entrada franca, Cineterapia exibe o clássico "Morte em Veneza" (1971), considerado uma das melhores adaptações feitas até hoje, nesta segunda (26/7), às 20h, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424 - Centro), em Porto Alegre.

O convidado ao debate após a sessão é o jornalista e professor Tatata Pimentel, que conduz "Gente da Noite" e integra o time do "Café TVCOM", programas da RBS. Formado em Direito, Jornalismo e Letras, Tatata vai colocar sua erudição na roda e refletir sobre o ideal de beleza do segundo filme da trilogia alemã do italiano Visconti, iniciada com ‘Os Deuses Malditos’ e encerrada com ‘Ludwig, a Paixão de Um Rei’. Abordará temas centrais da obra como a velhice e a homoafetividade.

No livro de Thomas Mann, o protagonista Aschenbach é escritor. Para atender o propósito das tomadas lentas e a contundência das sinfonias, ele aparece no filme como um velho compositor em crise artística, que viaja para férias em Veneza. Lá, conhece o jovem Tadzio, e enfrenta uma incontrolável atração que mudará sua vida reclusa e austera.

Ponto alto da carreira do diretor, a história é vista como uma metáfora sobre a passagem do tempo e o medo da morte.

Em sua 7ª edição, o projeto disponibiliza clássicos que abordam a saúde afetiva e ainda possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos.

A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.

Reservas de ingressos poderão ser feitas por email, escreva para:
atendimento@clinicaverri.com.br

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Epílogo: CINETERAPIA comemora 30 anos de O Iluminado

Cena de "O Iluminado", clássico de Stanley Kubrick exibido no último Cineterapia.


Roberto Azambuja, Enéas de Souza e Cínthya Verri
Professor Enéas de Souza: uma aula de cinema. Contextualizou o enredo historicamente, apresentou detalhes e esclareceu mistérios sobre o filme. É a inauguração de perspectivas - acompanhados por ele, ficou muito diferente e interessante.

A discussão sobre o filme trouxe à tona um ponto fixo defendido pelo diretor:
- trata-se de um drama e não de um filme de terror.

Na obra, podemos entender que uma família isolada tende a adoecer e a enlouquecer. Principalmente, que os donos do hotel Overlook, que contrataram Jack Torrance, sabiam que isso aconteceria - mas a destruição de uma família é um custo baixo para a manutenção dos luxos do cinco estrelas encravado nas montanhas.


A beleza do filme quase disfarça os terrores apresentados. A psicotização da família Torrance tinha sido prevista por Danny, o menino de sete anos. Também isso corrobora com a tese do gênero dramático - as crianças sabem antes dos adultos porque estão mais próximas daquilo que somos, estão mais em contato com a alma humana e menos adoecidas pelo desejo de poder.

O pai, o mais grave, distanciado por uma mania de grandeza, jamais considerou a hipótese de que a separação deles da civilização pudesse afetá-lo. Por isso, foi o primeiro e o mais agressivo, mas todos alucinaram marcando a psicose compartilhada.

O congelamento, expresso em toda a fotografia, como pano de fundo, marca o quanto é cíclico esse tipo de processo. A máscara final de Jack é terrível e assusta porque deverá voltar à tona assim que o inverno ceder.




O ILUMINADO (The shining, 1980, Warner Bros, 143min) Direção e produção: Stanley Kubrick. Roteiro: Stanley Kubrick, Diane Johnson, romance de Stephen King. Fotografia: John Alcott. Montagem: Ray Lovejoy. Música: Wendy Carlos, Rachel Elkind. Figurino: Milena Canonero. Direção de arte/cenários: Roy Walker/Les Tomkins. Casting: James Liggat. Produção executiva: Jan Harlan. Elenco: Jack Nicholson, Shelley Duvall, Danny Lloyd, Scatman Crothers, Philip Stone. Estreia: 23/5/80

sábado, 5 de junho de 2010

Cineterapia com Diana Corso - Epílogo


A última segunda-feira de maio terminou às 23h no Cinebancários.
A 5a edição do Cineterapia encheu os olhos e os ouvidos.

O filme
“Onde Vivem os Monstros” é o segundo filme mais locado na cidade, segundo a Zero Hora. Não é à toa que ficamos tão atraídos.
Dirigido por Spike Jonze ("Quero ser John Malkovich"), o filme superou resistência de produtores e dos estúdios. O roteiro era considerado “inadaptável”. A Disney tentou transformar em desenho animado na década de 1980 e não levou adiante o projeto. A obra mexe com o imaginário dos adultos e das crianças, misturando traumas e rancores de cenas cotidianas com alegorias e sonhos. Não se sabe ao certo se aquilo que acontece com o protagonista Max, de 9 anos, é real ou não. Depois de ficar bravo com a mãe que leva um namorado para casa, ele veste a fantasia de lobo com a qual costuma perseguir o cachorro da família e foge de casa. No meio do mato, encontra um barco e sai para navegar, chegando a uma ilha estranha, cheia de monstros assustadores.

A Palestrante

A psicanalista Diana Corso foi a convidada especial para debater a adaptação do premiado best-seller infantil de Maurice Sendak.
Natural de Montevidéu, em 1960, formada em Psicologia pela UFGRS, Diana é colunista do jornal Zero Hora e membro da APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre). Em parceria com seu marido Mário, escreveu "Fadas no Divã" (Artmed), redimensionando as clássicas fábulas infantis aos tempos modernos e analisando a força cultural de personagens do momento como a Turma da Mônica e Harry Potter.

Com sua experiência nos problemas de desenvolvimento infantil, Diana falou da raiva e da frustração, da dificuldade do luto e da importância dos amigos imaginários na comunicação dos problemas de convivência com a família. Ainda, debatemos as diferenças entre crianças crescidas com pais separados e pais que permaneceram juntos; a importância do elo mãe-bebê e uma intereção saudável e o papel dos filmes de terror na puberdade.




A noite foi muito animada, lotamos a sala. Venha participar do próximo!

Reserve seu ingresso no atendimento@clinicaverri.com.br


CINETERAPIA
Toda última segunda feira do mês
Um convidado extraordinário
Um filme inteligente
Com Entrada Franca.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

31/05, segunda-feita, no Cinebancários
Rua General Câmara, 424, Centro
Perto do Theatro São Pedro
Evento Gratuito
CINETERAPIA APRESENTA
'ONDE VIVEM OS MONSTROS'

Filme de Spike Jonze será analisado pela psicanalista Diana Corso


"Onde vivem os monstros" volta a cartaz no projeto Cineterapia em uma única sessão. Com entrada franca, a exibição será nesta segunda (31/5), às 20h, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424 - Centro), em Porto Alegre.

A psicanalista Diana Corso é a convidada especial para debater a adaptação do premiado best-seller infantil de Maurice Sendak. Com sua experiência nos problemas de desenvolvimento infantil, Diana abordará a raiva e a frustração, a dificuldade do luto e a importância dos amigos imaginários na comunicação dos problemas de convivência com a família.

Natural de Montevidéu, em 1960, formada em Psicologia pela UFGRS, Diana é colunista do jornal Zero Hora e membro da APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre). Em parceria com seu marido Mário, escreveu "Fadas no Divã" (Artmed), redimensionando as clássicas fábulas infantis aos tempos modernos e analisando a força cultural de personagens do momento como a Turma da Mônica e Harry Potter.

Dirigido por Spike Jonze ("Quero ser John Malkovich"), o filme superou resistência de produtores e dos estúdios. O roteiro era considerado “inadaptável”. A Disney tentou transformar em desenho animado na década de 1980 e não levou adiante o projeto. A obra mexe com o imaginário dos adultos e das crianças, misturando traumas e rancores de cenas cotidianas com alegorias e sonhos. Não se sabe ao certo se aquilo que acontece com o protagonista Max, de 9 anos, é real ou não. Depois de ficar bravo com a mãe que leva um namorado para casa, ele veste a fantasia de lobo com a qual costuma perseguir o cachorro da família e foge de casa. No meio do mato, encontra um barco e sai para navegar, chegando a uma ilha estranha, cheia de monstros assustadores.

Em sua 5ª edição, o projeto disponibiliza clássicos que tematizam a saúde mental e ainda possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos.

A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.

Reservas de ingressos deverão ser feitas por email, escreva para: atendimento@clinicaverri.com.br

domingo, 2 de maio de 2010

Homem Elefante - Epílogo

Segunda-feira, dia 22 de abril, realizamos o Cineterapia com a exibição do Homem Elefante.

O impacto que a história provoca recebeu o bálsamo bem humorado da Cláudia Tajes. Graças a sua leveza que foi possível conversarmos com alegria sobre o difícil que é nosso preconceito.

Outra questão debatida foi relacionada às formas de cuidado: ela atravessa o filme e provoca uma série de interrogações: quem cuida de quem, que efeitos o cuidado produz, quais as relações entre cura e cuidado.

O termo é plural e leva a pensar algumas atitudes dos personagens do filme.

Mr. Bytes, por exemplo, que se entitulou proprietário ("eu cuido dele", "meu tesouro"), era também o homem que explorava, alimentava com batatas, espancava e trancafiava em uma jaula quando descontente. Oferecia sua possibilidade de cuidado.

Atos concretos do cuidar foram reivindicados pela enfermeira-chefe (Motherhead), que pontuou: "eu o banhei, limpei e alimentei, e minhas enfermeiras também".

O médico, por sua vez, enunciou, em resposta ao questionamento do doente: "posso cuidar de você, mas não posso curá-lo".

Ainda, a relação entre John Merrick e Marge Kendal, a atriz de teatro, bastante popular na época, faz pensar.

Ela descobre o paciente por meio de uma notícia de jornal, visita-o no hospital, leva-lhe presentes e se torna sua amiga. Também atua como figura importante na busca de recursos entre a nobreza londrina para a manutenção do doente no hospital. Quando eles recitam um trecho de Romeu e Julieta, ela diz: "Você não é o Homem Elefante... Você é Romeu!".

Possivelmente a ação pontual da atriz ajude Merrick a encontrar em si a própria vocação dramática para o espetáculo, passando a ser ator e não vítima das apresentações.

Mesmo tendo ajudado o paciente, o médico não escapa de enfrentar um dilema ético: "sou bom ou mau?". Estaria realmente cuidando de John Merrick, ou, à semelhança de quem o explorava no circo, estaria exibindo-o em uma outra espécie de circo, do qual faziam parte a alta burguesia londrina e os doutores da cúpula médica da cidade?


Homem Elefante, além dos debates, tem ação artística e curativa. David Lynch e Mel brooks fizeram maravilhosa arte. E Merrick fez consigo o trabalho que nos inspira a viver melhor.

É verdade que a minha forma é um tanto estranha/ Mas culpar-me seria culpar a Deus/Pudesse eu criar a mim mesmo novamente/Eu não falharia em agradar a você./Se eu pudesse alcançar de um pólo a outro/Ou estender a palma da minha mão sobre o oceano/Ainda assim eu seria medido pela alma;/o espírito é a medida do homem.
J. Merrick

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O FEIO QUE PODE SER BONITO



26/04, 2a feira, 20h, no Cinebancários -
Rua General Câmara, 424 - Centro
(Pertinho do Theatro São Pedro)
EVENTO GRATUITO

Cineterapia exibe "Homem Elefante" com entrada franca e faz debate com Claudia Tajes sobre a tirania da estética.

O projeto Cineterapia apresenta o "Homem Elefante", de David Lynch. Com entrada franca, a exibição será nesta segunda (26/4), às 20h, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424 - Centro), em Porto Alegre.

A escritora Claudia Tajes é a convidada especial para a discussão cinematográfica. A badalada autora do romance "A Vida Sexual da Mulher Feia" comentará sobre a exclusão do diferente e a maldade das aparências, com mediação dos terapeutas Cínthya Verri e Roberto Azambuja.
Em sua 4ª edição, o projeto disponibiliza clássicos que tematizam a saúde mental e ainda possibilita análise comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos.

O Homem Elefante tornou-se um cult instantâneo na década de 80, com oito indicações ao Oscar. Foi o primeiro grande filme de Lynch, que seguiria com uma das carreiras autorais mais significativas e polêmicas dos Estados Unidos ("Veludo Azul" e "Estrada Perdida", por exemplo).
Estrelado por Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft e John Gielgud, acompanha a trajetória perturbadora do inglês John Merrick (1862-1890), portador de uma doença que provocou deformidades em 90% do corpo.

Numa parceria do Sindibancários e do Espaço Cultural Clínica Verri, as sessões estão previstas sempre para última segunda de todo mês. O objetivo é colocar o cinema como extensão psicanalítica e aprofundar reflexões sobre temas controversos da atualidade como alienação parental, precocidade sexual e fobias.

Natural de Porto Alegre, publicitária, criadora de seis obras entre contos e romances e uma das integrantes do Sarau Elétrico, a ficcionista Claudia Tajes é assunto do momento pela adaptação do livro "Louca por Homem" pelo canal HBO do Brasil. Com o título "Mulher de Fases", a série terá 13 episódios de trinta minutos. As filmagens começaram em 16 de janeiro e seguem até o fim do mês.

Reservas de ingressos deverão ser feitas por email atendimento@clinicaverri.com.br

terça-feira, 30 de março de 2010

Cineterapia com Trainspotting - Epílogo



Nosso encontro aconteceu graças ao Sindbancários e seu cinema, o Cinebancários, que nos tratam com tanto carinho. Agradecemos à Bia Barcelos, ao Mauro e à equipe do cinema.

Ainda, agradecemos ao Fabrício Carpinejar, que dedicou tempo nos ajudando como assessor de imprensa – e que trabalho bem executado: tivemos mais de 50 pessoas na audiência.

O Cineterapia está programado para a última segunda-feira de cada mês, sempre com exibições gratuitas e abertas aos interessados.

Isso tudo iniciou na sala de aula, no Curso de Instrução do Acompanhante terapêutico. Sim, Curso de Instrução do AT. Porque precisamos primeiro aprender a nos acompanhar, cada um a si, para depois ajudar o outro. Nova turma inicia nesta quinta-feira, 1o de abril.

O AT é um terapeuta que caminha, um pouco mais que um amigo qualificado, um pouco mais que uma babá. O AT empresta seu corpo para quem está perdido. É o leão de chácara das crises. A ponte entre o consultório e a cidade. Igual que o paciente, o terapeuta, na rua, aprende muito sobre ele mesmo. Fora da proteção do consultório, fora do papel fixo da poltrona, o acompanhante vira movimento. Eis a saúde - porque a doença é quando tudo está parado.

O Cinema na sala de aula é um instrumento poderoso, porque poucos escapam de se emocionar com bons filmes. Poucos escapam de aprender quando se emocionam.

Trouxemos a sala de aula para o cinema. Porque, como acontece com o AT, quando saímos de casa e vamos ao cinema, somos outros. E com novas versões de nós mesmos, vivemos com mais intensidade.

Abrimos à comunidade. Porque, como acontece na rua, no meio de muita gente, ficamos mais frágeis e preferimos andar aos pares.

São truques para viver melhor.

O filme, Trainspotting, romance de Irvine Welsh transformado em cult pelas mãos do cineasta Danny Boyle, é um drama britânico lançado em 1996, consagrou o autor escocês como uma das vozes mais representativas de sua geração.


O debate contou com o professor Guilherme Vollmer, psiquiatra (HCPA/UFRGS), psicanalista (SPPA) e especialista em DQ (UNIFESP), além de cinéfilo.

Com mais de 15 anos de prática na área, Dr. Guilherme ofereceu uma aula a respeito dos opiáceos, sua origem geográfica, histórica e seus derivados atuais. Versou a respeito do Crack e das dificuldades enfrentadas na clínica em relação a dependência violenta e suas consequência.

Ainda, aprendemos sobre a importância do apoio familiar e de outras pessoas próximas na recuperação dos dependentes, a importância da paciência e da capacidade de tolerar a frustração quando lidamos com índices de recaída em torno de 15 a 20%. Desvendou a questão narcisista do usuário, frágil em busca de prazer imediato.

O professor Vollmer enfatizou a dificuldade que as crianças enfrentam, já que iniciam o uso de drogas muito precocemente, em torno dos doze ou treze anos, e a gravidade que isso acarreta ao prognóstico. Ainda, acrescentou dados sobre o Santo Daime e sua controversa legalização. Muito claro e conciso, o professor Guilherme esclareceu as várias dúvidas do público que se manifestou grandemente.

Deixou seu email (guivollmer@hotmail.com), para contato e esclarecimentos posteriores.

Fomos felizes da companhia agradável e muito informativa.

Cineterapia com Trainspotting - outra versão



O Dr. Odon Cavalcanti, soube da proposta do filme e enviou suas anotações a respeito. Confira a opinião do experiente psiquiatra.

Trainspotting

Outros títulos: Os insaciáveis; Os Incapazes Incuráveis; Os destruidores dos outros e de si; Quando o outro é invisível; Bebês e Adolescentes Esquecidos

Ao escrever estas anotações, lembrei do teu artigo da segunda semana do bebê sobre o erotismo da amamentação. São pessoas que, provavelmente, quando bebês, não foram erotizadas. Foi quando começou o trainspotting, com a soma dos gens e das circunstâncias da vida das pessoas a partir da fecundação e do nascimento, focando especialmente as emoções do primeiro ano de vida.

O filme é desconfortável, às vezes pelo realismo pesado e pelo nojo de algumas cenas, que apesar de fortes, estão longe de realidades associadas às drogas, aos transtornos de personalidade e ao sadismo às vezes intenso das pessoas – no lançamento, muitas pessoas se retiraram do cinema.

O autor do texto, do roteiro e o diretor foram hábeis, os dois primeiros em pinçar o que é importante para gerar os insaciáveis, e o segundo por manter um clima ágil que possibilita acompanhar o filme até o final.

Os que assistem gostam do filme, desconfio que não sabem bem porque, pois ele nos leva mais a intuir ¹ a compreensão da tragédia dos amantes da heroína. O transcorrer do filme assinala o nascedouro do drama com a presença freqüente e o andar solitário de um bebê.

O autor do livro Irving Welsh e o roteirista dão ênfase às influências do consumismo e da economia de mercado ao mostrar os jovens como vítimas da atual ordem social. Mostram também a força dos dramas interiores das almas, carentes de cuidados, que em conseqüência se desorganizam. Welsh, num dos extras do filme assinala “que para o novo milênio o grande desafio é de dividir o bolo mais justamente”. Entende-se esta justiça para os cuidados afetivos, para a escolaridade e condições sócio-econômicas que revelem um aceitar do outro.

O filme conta aspectos da vida de quatro adultos jovens ligados à heroína: Mark Renton, Sick Boy, Slud e Tommy. Incorpora-se ao grupo Beagbe, violento, compatível com lesão irritativa cerebral do lobo temporal.

No início correm pela cidade em busca de aventuras e prazer. É um desespero em busca de um prazer maior. Na cena seguinte Sick Boy injeta heroína no braço de uma mulher e lhe diz que vai ser melhor que o orgasmo, logo ela lhe responde, iluminada: “é melhor que qualquer pinto”. Não de 1, de 100, é melhor do que todos os pintos. Slud não resiste, beija a boca de Sick Boy, sofregamente. Não é sexo nem tensão homossexual. É um vampirizar do prazer que dos dois emergia no injetar e receber o prazer da droga.

Numa outra cena Mark Renton compra droga da “Madre Superiora” e que naquela ocasião só tinha supositórios de heroína. Numa crise de incontinência retal encontra “a pior latrina da Escócia”, entra dentro de um vaso sanitário e mergulha com prazer num imenso lago azul-marrom. Foi um mergulho em épocas de sua pré-história feliz. Sem dúvida horrorizou aqueles com mais âncoras nesse período.

Abandonavam a droga e retornavam à droga. Renton comenta: “esta é a última ingestão das últimas”. São ciclos de delírio e incapacidade de compreender o que se passa.

Quando procuram empregos são até transparentes: “gosto de todas as pessoas e até de quem ninguém gosta”; “gosto de dar prazer aos outros, sou ótimo no lazer”. Infelizmente não sabem o que é prazer ou lazer, foram construídos sem essas capacitações. Sabem ser francos como Renton: “uso droga, fumo, engulo, enfio no rabo, injeto nas veias, vivo do seguro social e de pequenos roubos”.

Nas relações com as mulheres, nos intervalos do uso das drogas, só sabem receber. O sexo é vazio, sem afetos, não sabem compartilhar. Entendem quase nada do que seja parceria.

Quando morreu o bebê, perguntam quem foi o pai. Na verdade todos eram muito aquele bebê: o bebê carente e abandonado. Todos se sentiam-se assim, era o sentimento que os igualava e que fragilmente os unia. Seus afetos eram pobres, mais uma solidariedade animal. Quem os acolhia e ajudava era o "Madre Superiora", que fornecia a droga.

Quando Mark se apossou do dinheiro, foi e não foi roubo. Até foi justo (um pouco) em deixar uma parte para Slud, o único que referiu presentear a mãe. Talvez nem soubesse como fazê-lo.

Mark R., no final, ameaça com projetos: verdadeiros? , caretas? , falsos? . Ninguém sabe, foi o que mais avançou no entendimento de si e dos companheiros. Tinha pais, mesmo adulto, muito presentes e acolhedores. As reflexões dele durante o filme ameaçam ser salvadoras.

O que fazer com a legião de drogaditos e personalidades desorganizadas? Serão necessários não poucos cuidadores e que tenham capacidade para abraçá-los que é o que eles menos sabem na vida. Os que alcançam mais sucesso com os mais graves são os grupos religiosos, as organizações de alcoolismo e drogadição anônimos e as fazendas terapêuticas.

Surpreendentemente, as universidades e o estado são quase um zero à esquerda. Este último então tem em seu cardápio prisões cem vezes piores que o pior do que o filme mostrava.

Os cuidadores têm que ser disponíveis, afetivos e efetivamente atentos as suas próprias carências e, portanto compreensivos com as necessidades dos seus pacientes.

E a prevenção?

(Cuidados + Afetos + Estimulação) dos bebês

É complemento imprescindível o Teaser que aparece no trailer. É a mensagem síntese de Trainspotting.

Mark Renton está amarrado nos trilhos pelos três companheiros que correm se afastando. Ele, indiferente mesmo, pensa, poderia ter sido ele que os tivesse amarrado nos trilhos. Está sorridente (autenticamente) e pensa que o trem poderia se atrasar! Com o mesmo sorriso que viveu vai morrer. Esta é a verdade? É uma visão dos mistérios da vida e da morte.

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¹ são os que reconhecem no fundo das suas almas sementes de temática similares.

domingo, 28 de março de 2010

Cineterapia - dia 29/03, 20h


Zero Hora, Caderno Vida,
27 de março de 2010 | N° 16287
POR AÍ

Cineterapia


Trainspotting, de Danny Boyle, será exibido na segunda-feira no Cineterapia, às 20h, no Cinebancários (Rua General Câmara, 424, Capital). Após o filme, o psiquiatra Carlos Alberto Iglesias Salgado, coordenador do Departamento de Dependência Química da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, falará sobre o uso de drogas. O objetivo dos encontros, previstos para a última segunda-feira do mês, é discutir temas como alienação parental, precocidade sexual e fobias. A entrada é franca. Reservas: atendimento@clinicaverri.com.br

terça-feira, 2 de março de 2010

Trainspotting é o próximo filme do CINETERAPIA



29/03, 20h, no Cinebancários -
Rua General Câmara, 424 - Centro
(Pertinho do Theatro São Pedro)
EVENTO GRATUITO


O Sindibancários e o Espaço Cultural Clínica Verri selaram um pacto e quem ganha é você.

Agora, uma vez por mês, você pode ir ao cinema de graça e curtir ótimos diálogos com psiquiatras, terapeutas e outras personalidades.

A estréia do ciclo fica por conta de Trainspotting e do Dr. Carlos Alberto Iglesias Salgado.

Para a exibição do filme, a Channel 4 da Inglaterra cedeu os direitos especialmente para o evento.

[Sobre o Convidado]
Carlos Alberto Iglesias Salgado é o novo presidente da Abead (gestão 2010/2011), eleito durante o XX Congresso Brasileiro da entidade, em Bento Gonçalves. É psiquiatra com mestrado em Psiquiatria pela UFRGS. Especialista em Dependência Química pela Unifesp. Coordenador do Ambulatório de Dependência Química do Hospital Presidente Vargas e preceptor de Residência Médica em Psiquiatria no mesmo local. É o atual coordenador do Departamento de Dependência Química da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul.

[Sobre o Filme]
Trainspotting, livro transformado em cult pelas mãos do cineasta Danny Boyle, drama britânico lançado em 1996, consagrou Irvine Welsh como uma das vozes mais representativas de sua geração.

[Sinopse]
Trainspotting, na gíria escocesa, é uma atividade sem sentido, algo que é uma total perda de tempo. Essa expressão resume as vidas de Rents, Sick Boy, Tommy, Matty, Spud e Begbie, jovens moradores de Edimburgo que passam a maior parte de seu tempo se embebedando em pubs, arrumando confusão, assistindo a jogos de futebol pela televisão e, principalmente, se drogando. A heroína é a droga preferida, um barato que dura tempo suficiente para aplacar a banalidade da existência. Pelo menos até o próximo pico.

Explicitando toda a dor e a banalidade de ser jovem em um mundo de portas fechadas, onde a maior oportunidade que se pode esperar é conseguir um emprego reles em uma grande empresa, ter filhos e desfrutar de uma velhice obesa, Irvine Welsh narra, com ironia e sem meias palavras, o cotidiano de jovens que renunciaram a tudo isso, que preferem se perder em um mundo de contravenções, vagar pelas ruas sem rumo, a ceder a uma vida adulta que não faz o mínimo sentido.


[Principais Prêmios e Indicações]

Oscar 1997 (EUA)

* Indicado na categoria de melhor roteiro adaptado.

Eleito pela Times um dos melhores 1000 filmes já feitos, em 2004.

BAFTA 1996 (Reino Unido)

* Venceu na categoria de melhor roteiro adaptado.
* Indicado nas categorias de melhor filme britânico (Prêmio Alexander Korda).

Prêmio Bodil 1997 (Dinamarca)

* Venceu na categoria de melhor filme não-americano.

Brit Awards 1997 (Reino Unido)

* Venceu na categoria de melhor trilha sonora.

Independent Spirit Awards 1997 (EUA)

* Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.


Reservas de ingressos deverão ser feitas por email
(atendimento@clinicaverri.com.br)
e serão válidas até 20 minutos antes da sessão.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CINETERAPIA: com Odon Cavalcanti & A Excêntrica Família de Antonia

Nosso convidado da noite
Odon Frederico Cavalcanti Carneiro Monteiro;

mas tivemos também lindas pautas de Maria Carpi.



Odon disse, entre muitas outras coisas:
aquele que tem intimidade com a morte vive melhor.

Quem aceita o milagre da morte vive o milagre da vida.

Também disse que algumas pessoas não amam porque não podem amar: assim como a natureza faz árvores imperfeitas, faz pessoas imperfeitas para o amor. E não é de psicoterapia que elas precisam.

Lembrou em suas frases que a coisa mais importante da vida é a própria vida. É melhor vivê-la que julgá-la.

Nosso convidado mostrou seu profundo respeito e admiração pela vida como um todo; e nós brindamos a tudo isso.


Este encontro aconteceu no melhor dos lugares: ao redor de uma mesa, com anfitriões generosos que abriram sua casa para nós.

Acho que ficamos na largueza do seu acolhimento.

Confira aqui um trecho para sentir o clima:




Nossas trocas posteriores

Queridos,
Foi uma noite gloriosa nossa ontem. Refizemos o filme e fizemos um belo poema.
O Odon estava ótimo e a Maria Carpi também.
Nossos anfitriões: perfeitos.
Estou curtindo tudo até agora.
Obrigado, um beijo a todos,
Beto

Que dizer? Obrigada por terem nos acolhido entre vocês!

Antonia, e cada um que estava compartilhando esse bom encontro, seguem dialogando comigo... produzi muitas coisas entre meus sonhos e minha sessão de análise de hoje. Meus olhos brilham. Sinto-me cheia de vida, de intensidade!

Abraços

Francielle Limberger Lenz


Queridíssimos!
Realmente,
Maravilha das maravilhas.

Estou feliz e sorrindo até agora com o milagre todo.

Muitos beijos!
Cín

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CINETERAPIA com Paulo Sérgio e Elisabeth

Veremos Filmes
apresenta:
CINETERAPIA



Na segunda-feira, dia 23/11, às 20h, veremos Eu Me Chamo Elisabeth (Je M'Appelle Elisabeth)* na companhia do Paulo Sérgio Rosa Guedes.

Este evento nasce do Curso de Instrução do AT e é aberto a interessados em viver melhor.

*O filme está disponível no Brasil somente em película; em DVD apenas para a Europa, portanto a oportunidade é rara.

O Sindicato dos Bancários cede a casa - isso tudo acontece lá:

Cinebancários

Rua General Câmara, 424 - Centro
Pertinho do Theatro São Pedro (google-mapa no fim do post)
Ingressos a R$20,00 (80 lugares)

Reservas de ingressos deverão ser feitas por email
(atendimento@clinicaverri.com.br)
e serão válidas até 20 minutos antes da sessão.



Eu Me Chamo Elisabeth

titulo original: (Je M'Appelle Elisabeth)

lançamento: 2006 (França)

direção: Jean-Pierre Améris

atores: Alba Gaïa Kraghede Bellugi , Stéphane Freiss ,
Maria de Medeiros , Benjamin Ramon , Yolande Moreau

duração: 90 min

gênero: Drama




Paulo Sérgio Rosa Guedes


Percebe a solidão e diz que é insuportável sermos tão diferentes um do outro.


Paulo Sérgio é um magneto.


Ele, de si, conta assim: que conquistou a medicina, que a música o formou, que tenta um pouco a poesia e é assim que se afina para tornar-se o que é.


Não pode ser reduzido à psico-análise que ensina, embora generosa e brilhante.


Ajuda-nos a viver com coragem e fala com a verdade necessária.


Autor de “O Sentimento de Culpa”; de “Nada precisa ser como é”; organizou e compôs “Palavras Guardadas”.


Reside em Porto Alegre e vive com paixão.


Pode ser encontrado em Punta del Este, em formosas quadras de tênis, hábeis mesas de Poker, em salas de cinema quase vazias, dentro da música, com amigos, com amor.


[Entrevista em 2007]




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